Na matéria que foi publicada no site, Lucas Veríssimo conta sua história de vida, até chegar na seleção Brasileira.
O empresário Marcos Tito que revelou Lucas Veríssimo, deu seu depoimento de como isso ocorreu!
Lucas Veríssimo foi descoberto em uma Copa São Paulo de Juniores. O ano era 2013 e ele jogava pelo Linense, time do interior de São Paulo. Nascido em 1995, ele era titular de um time com jogadores até dois anos mais velhos e chamou atenção do observador Emerson Serra e do empresário Marcos Tito. “Me disseram que o menino tinha cabeça boa e já treinava com o elenco profissional. Fui falar com a diretoria do Linense e ainda não sabiam se iam assinar contrato com ele. Acho que não acreditavam muito. Levei para o Santos por um ano.”
A mãe do Lucas estava lavando pratos quando eu cheguei dizendo que ele ia ganhar R$ 2,5 mil no Santos. Ela começou a tremer e derrubou um prato, porque aquilo era a renda da família inteira. Ela colhia laranja na roça na época. Quando assinamos, o pai dele [que vivia de bicos na época] me abraçou chorando e dizendo que nunca esqueceria, ainda mais por ser no time do coração. Eu disse que ainda queria colocar o Lucas na Europa e na seleção.”
A história do zagueiro na base do Santos foi turbulenta. Ele foi reserva em boa parte da formação. Quando estourou a idade da categoria júnior, ficou cerca de cinco meses sem nenhum tipo de contrato com o clube. Só treinava. Segundo Tito, “ninguém acreditava mais”. O empresário tentou abrir o mercado, mas o jogador achou que seria difícil vingar numa troca de clube, em um ambiente totalmente novo.
Há cinco anos, o zagueiro da seleção não passava de uma incerteza.
Na época, o técnico do time profissional era Dorival Júnior e isso fez diferença. Desfalcado do experiente David Braz num amistoso de pré-temporada em 2016, ele chamou o novato para o time. “Tinha começado a observá-lo um pouco na base, depois tivemos o problema com o Braz e eu fui ver o treino do sub-23. O treinador me disse que ele tinha uma possibilidade de empréstimo, mas eu falei ‘não, amanhã ele começa com a gente [no time profissional].’ Ele subiu e entrou muito bem.”
Lucas Veríssimo teve alguns jogos até o titular voltar de lesão. Em outubro daquele ano, na tentativa de recuperar espaço, foi escalado num amistoso contra o Benfica que marcou o centenário da Vila Belmiro e a despedida do lateral-esquerdo Léo e cometeu dois pênaltis. A afirmação ficou para o ano seguinte, quando finalmente ganhou confiança e vingou com a camisa do Santos. Além de Dorival, trabalhou com Levir Culpi, Jair Ventura, Jorge Sampaoli, Jesualdo Ferreira e (duas vezes) Cuca. Nunca mais saiu do time e se despediu com 187 jogos.
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